13 abril 2011

Muuuuito interessante!!!! :)

Luiz Fernando Veríssimo
Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A décima primeira edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.
Dizem que em Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos, na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE...
Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo.

Eu gostaria de perguntar, se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis?

São esses nossos exemplos de heróis?

Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros: profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..

Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia.

Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.

Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada, meses atrás pela própria Rede Globo.

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral.

E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!

Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social: moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros?

(Poderiam ser feitas mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!)

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.

Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana

07 abril 2011

Saudades eternas *-*


Um ser que foi muito importante pra mim!
Não sabe o quanto sinto falta... o quanto sinto um vazio por não tê-la por perto.
O quanto sinto falta de vê-la saltitando la fora... deitada em baixo do arcondicionado na varanda,
O quanto sinto falta de vê-la pulando pedindo pãozinho, ou bananinha...
O quanto faz falta vê-la deitada que nem um cachorro quente!
Sinto falta de chegar em casa e vê-la subindo no banco para me cumprimentar
balançando o rabinho muito contente.
Quando viajávamos juntas... La na nossa casinha em R.O, ela caminhava pelo gramado como uma mocinha elegante, e com o rabinho empinado...
Seus gestos quando comía a ração, quando bebia água e se engasgava...
Sinto falta de vê-la correndo la fora que nem uma doidinha...
Quando via estranhos e começava a latir e rodar... (como diz meus amigos, ela se virava nos 30 ahuahauah)
Sinto falta até mesmo de catar seus carrapatinhos que muitas vezes me estressavam rsrs
Até hoje recordo de sua ultima mordida em minha mão, enquanto eu chorava que nem uma condenada, rsrs.
Foi muito triste nossos ultimos dias, dias de despedida, dias de muito sofrimento...
Cuidávamos dela com tanto carinho, com tanto cuidado... Dando comidinha na seringa...
Ela nos olhava com aquele olhar triste... Olhar que dizia "estou partindo" , e aquilo sempre me deixava deprimida...
E nesses ultimos dias eu pedía a Deus, para que Ele curasse ela... E que se não fosse possivel, que pudesse tirá-la daquele sofrimento e levá-la logo... E foi o que Ele fez...
Mas tenho em minhas recordações momentos felizes, quando me davam alegria durante todos os meus dias...
Nunca vou esquecê-la...
Ela foi o pedacinho do nosso coração, pedacinho que se foi, e que nos faz muita falta...
Espero encontrá-la na Eternidade... E eu tenho Fé que isso aconteça!

Amo voce minha cachorrinha linda!!!



"Um cão não precisa de carros modernos, palacetes ou roupas de grife. Símbolos de status não significam nada para ele. Um pedaço de madeira encontrado na praia serve. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Um cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou burro. Se você lhe der seu coração, ele lhe dará o dele."
Trecho do livro Marley e eu



Jó 23, 8 - 13

 "Mas, se for ao oriente, não está ali; ao ocidente, não o encontro. Quando ele age no norte, eu não o vejo; se me volto para o meio-dia, ele permanece invisivel. E todavia, o meu caminho ele o conhece! Que me ponha no crisol, dele sairei como ouro puro. Meus pés apegaram a seus passos, segui seu caminho sem me desviar. Não me afastei do mandamento de seus lábios e guardei no peito as palavras de sua boca. Mas ele decide, quem poderá dissuadi-lo? Tudo o que ele quer, ele o faz."